Participation in a datafied environment: questions about data literacy
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Fecha
2019-12-20
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Editor
University of Minho, Communication and Society Research Centre
Resumen
In politics, participation can be understood as citizen involvement in decision making, including mechanisms for people to intervene in political and social choices, among other areas of action. Those mechanisms are crucial since democracy hinges on civic participation in political life. However, in the big data era, participation is not possible without people's access to and control of data; that is, civil rights become digital rights. This article deals with data literacy as a filter for participation in a datafied environment and the role of ordinary people in data processes. Because participation in a datafied world depends of people's ability to enter the fray, questions about where lines can be drawn to separate experts from non-experts (i.e. ordinary citizens) and whether intervention in the data infrastructure requires a degree of data literacy for effective participation constitute a relevant discussion for the practice and theory of activism as a form of political or civic engagement. Political engagement is understood here as coordinated action aimed at problem-solving, campaigning and assisting others. Namely, to rescue political participation in a datafied domain, a degree of skill is necessary. Drawing from a taxonomy of data mining involvement (Kennedy, 2016) and empirical cases of crisis mapping (Gutierrez, 2018a; 2018b), this theoretical article offers conceptualisations to think about what participation entails today.
No contexto polĆtico, entende-se por participaĆ§Ć£o o envolvimento dos cidadĆ£os na to-mada de decisƵes, incluindo mecanismos para que as pessoas intervenham nas escolhas polĆ-ticas e sociais, entre outras Ć”reas de aĆ§Ć£o. Esses mecanismos sĆ£o cruciais, pois a democracia depende da participaĆ§Ć£o cĆvica na vida polĆtica. No entanto, na era do big data, a participa-Ć§Ć£o nĆ£o Ć© possĆvel sem o acesso e controle de dados por parte das pessoas; isto Ć©, os direi-tos civis tornam-se direitos digitais. Este artigo trata da literacia de dados como um filtro para a participaĆ§Ć£o e do papel das pessoas comuns no ambiente e nos processos de datificaĆ§Ć£o. Como a participaĆ§Ć£o num mundo datificado depende da capacidade das pessoas de entrar na contenda, questƵes sobre onde se estabelecem as linhas de separaĆ§Ć£o entre especialistas e nĆ£o especialistas (ou seja, cidadĆ£os comuns) e se a intervenĆ§Ć£o na infraestrutura de dados requer um grau de literacia de dados para participaĆ§Ć£o efetiva constituem uma discussĆ£o relevante para a prĆ”tica e teoria do ativismo como uma forma de envolvimento polĆtico ou cĆvico. O en-volvimento polĆtico Ć© entendido aqui como uma aĆ§Ć£o coordenada voltada para a resoluĆ§Ć£o de problemas, campanhas e assistĆŖncia aos cidadĆ£os. Ou seja, para resgatar a participaĆ§Ć£o polĆtica num domĆnio de dados, Ć© necessĆ”rio um certo grau de capacitaĆ§Ć£o. Partindo de uma taxonomia do envolvimento em data mining (Kennedy, 2016) e casos empĆricos de mapeamento de crises (Gutierrez, 2018a, 2018b), este artigo teĆ³rico propƵe conceptualizaƧƵes para pensar sobre as implicaƧƵes da participaĆ§Ć£o na contemporaneidade
No contexto polĆtico, entende-se por participaĆ§Ć£o o envolvimento dos cidadĆ£os na to-mada de decisƵes, incluindo mecanismos para que as pessoas intervenham nas escolhas polĆ-ticas e sociais, entre outras Ć”reas de aĆ§Ć£o. Esses mecanismos sĆ£o cruciais, pois a democracia depende da participaĆ§Ć£o cĆvica na vida polĆtica. No entanto, na era do big data, a participa-Ć§Ć£o nĆ£o Ć© possĆvel sem o acesso e controle de dados por parte das pessoas; isto Ć©, os direi-tos civis tornam-se direitos digitais. Este artigo trata da literacia de dados como um filtro para a participaĆ§Ć£o e do papel das pessoas comuns no ambiente e nos processos de datificaĆ§Ć£o. Como a participaĆ§Ć£o num mundo datificado depende da capacidade das pessoas de entrar na contenda, questƵes sobre onde se estabelecem as linhas de separaĆ§Ć£o entre especialistas e nĆ£o especialistas (ou seja, cidadĆ£os comuns) e se a intervenĆ§Ć£o na infraestrutura de dados requer um grau de literacia de dados para participaĆ§Ć£o efetiva constituem uma discussĆ£o relevante para a prĆ”tica e teoria do ativismo como uma forma de envolvimento polĆtico ou cĆvico. O en-volvimento polĆtico Ć© entendido aqui como uma aĆ§Ć£o coordenada voltada para a resoluĆ§Ć£o de problemas, campanhas e assistĆŖncia aos cidadĆ£os. Ou seja, para resgatar a participaĆ§Ć£o polĆtica num domĆnio de dados, Ć© necessĆ”rio um certo grau de capacitaĆ§Ć£o. Partindo de uma taxonomia do envolvimento em data mining (Kennedy, 2016) e casos empĆricos de mapeamento de crises (Gutierrez, 2018a, 2018b), este artigo teĆ³rico propƵe conceptualizaƧƵes para pensar sobre as implicaƧƵes da participaĆ§Ć£o na contemporaneidade
Palabras clave
Activism
Data activism
Datafication
Ordinary people
Participation
Technopolitics
Ativismo
Ativismo de dados
DatificaĆ§Ć£o
ParticipaĆ§Ć£o
Pessoas comuns
TecnopolĆtica
Data activism
Datafication
Ordinary people
Participation
Technopolitics
Ativismo
Ativismo de dados
DatificaĆ§Ć£o
ParticipaĆ§Ć£o
Pessoas comuns
TecnopolĆtica
DescripciĆ³n
Materias
Cita
GutiƩrrez, M. (2019). Participation in a datafied environment: questions about data literacy. Comunicacao e Sociedade, 36, 37-55. https://doi.org/10.17231/COMSOC.36(2019).2342